Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida ...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago ...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim ...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Eu não conhecia esse poema de Florbela, adorei conhecer ... Perfeito!
ResponderExcluirSua foto tb está linda!
Bjão!
lindo lindo!
ResponderExcluirlindo o poema
ResponderExcluirUma réstia de luz no crepúsculo
ResponderExcluirUma súplica presa na brisa
Um caminho sem fim
Pela terra da tua lembrança
Convido-te a ver as cores do diadema da Noiva do Mar
Mágico beijo